Depois de cerca de dez horas, o júri popular do caso Edna Storari chegou ao fim por volta das 20 horas desta quinta-feira (14).
As sentenças proferidas pelo juiz Dionisio Lobchenko Jr. foram as seguintes: Luis Rissato foi condenado a 15 anos e seis meses de reclusão, mais seis meses e 17 dias de detenção; Guilherme Henrique Rissato a 15 anos e seis meses de reclusão, mais seis meses e 40 dias de detenção; Amábile Rissato e Luan Rafael Ferreira de Lima foram condenados a seis meses de detenção.
O júri
O júri teve início por volta da 8h30 de hoje, no Fórum de Marechal Cândido Rondon. Foi presidido pelo juiz Dionisio Lobchenko Jr. e contou com a atuação do promotor Caio Marcelo Santana Di Rienzo na acusação, assistido pelo doutor Luiz Carlos Trodorfe. A defesa dos réus esteve a cargo dos advogados Sérgio Antônio Mendes de Oliveira, Silvia Garcia da Silva e Antonio Marcos de Aguiar.
Relembre o caso
A empresária rondonense Edna Storari, de 56 anos, foi dada como desaparecida no dia 27 de setembro de 2021 por uma das filhas. A mulher morava em Marechal Rondon há oito anos e suas duas filhas residem em Tapejara e Pérola do Oeste, no Paraná.
Tão logo o caso chegou à Polícia Civil, a situação foi tratada como desaparecimento. Contudo, com o andamento das investigações, passou a ser considerada um caso de feminicídio.
O companheiro da empresária rondonense – Luis – foi preso preventivamente no dia 7 de outubro de 2021. O filho dele (Guilherme) e a filha dele (Amábile) foram detidos no dia 2 de dezembro daquele ano – Amábile foi colocada em liberdade recentemente. O genro de Luis foi preso, mas atualmente responde em liberdade.
Luis foi investigado pelo crime de feminicídio e os filhos e genro por ocultação de provas e fraude processual. Edna e o homem não tiveram filhos juntos.
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Redação - Rádio Carol FM 87,9
Com Informações: Portal Nova Santa Rosa
Por: João Victor Freitas Rodrigues