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Caso Franciele Rigoni: entenda a cronologia do assassinato de mulher que levou a prisão de marido

Publicada em 05/06/2023 às 08:46h - 30 visualizações

por Portal Nova Santa Rosa


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Marido de Franciele foi preso nesta sexta-feira (2) sob a suspeita de tê-la matado; preisão aconteceu no cemitério, minutos após o sepultamento.

Adair José Lago, marido da profissional de relações públicas Franciele Gusso Rigoni, de 35 anos, encontrada morta dentro de um carro em Colombo, na região metropolitana de Curitiba (PR), foi preso nesta sexta-feira (2) sob a suspeita de tê-la matado. A prisão aconteceu minutos após o sepultamento do corpo dela.

A denúncia

O corpo de Franciele foi encontrado no interior de um carro por volta das 21h do último dia 31, em Colombo, após o marido dela acionar a Polícia Militar (PM) e denunciar o caso. Para a polícia, Adair José Lago disse ter encontrado a mulher morta após rastrear o veículo dela por meio de um localizador, pois teria estranhado a demora em buscá-lo em um mercado. 

Franciele estava no banco do passageiro do veículo e tinha ferimentos supostamente provocados por uma faca. O carro estava estacionado na Avenida Papa Calixto II, no Jardim Guarani, ao lado de uma árvore. Na ocasião, alguns familiares da profissional de relações públicas foram ouvidos, inclusive o marido dela.

Corpo de Franciele foi encontrado em uma rua do bairro Guarani, em Colombo (PR) – Foto: Banda B

À Banda B, o investigador de Polícia Civil Fábio Rodrigo informou que Adair José Lago parecia assustado após a localização do corpo, e surgiu a hipótese de o caso se tratar de um latrocínio – roubo seguido de morte.

“O marido estava bem desesperado. Ela tinha levado ele até um determinado comércio, onde ficou para fazer orçamento nesse local. Após isso, ela acabou sumindo e apareceu em Colombo morta. A bolsa dela está sem pertences, vazia, e o celular não foi localizado. O que chama a atenção é que só a aliança dela não foi levada”, descreveu o investigador à reportagem na quarta-feira (31).

O corpo dela foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba e liberado pelo próprio marido para sepultamento nesta sexta-feira (2). 

As investigações

Logo após o corpo de Franciele ser encontrado, a Polícia Civil deu início às investigações e passou a apurar a possível dinâmica do crime.

Embora não se falasse sobre suspeitos, a polícia desconfiou da versão dada pelo marido sobre o suposto combinado feito com a mulher sobre buscá-lo em um estabelecimento.

Local onde o corpo de Franciele foi encontrado é isolado – Foto: Banda B

Os investigadores, então, tentaram entender o horário em que Franciele foi assassinada e o momento em que ela foi abandonada no interior do carro.

A polícia também percebeu que a rigidez do corpo de Franciele não apontava para uma morte recente. Portanto, indícios colaboraram para a polícia suspeitar que ela tivesse sido assassinada em outro lugar. 

A prisão do marido

O marido de Franciele foi preso temporariamente no início da tarde desta sexta, poucos minutos depois de o corpo dela ser sepultado em um cemitério de Curitiba.

A prisão aconteceu após a polícia encontrar vestígios de sangue na casa do casal, localizada na região do Alphaville, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. A Banda B teve acesso às imagens que mostram as marcas de sangue no imóvel com ajuda de luminol (assista acima).

Além disso, a Polícia Civil apurou que houve movimentações consideradas estranhas nas contas bancárias de Adair.

“Com uso do luminol, encontramos vários pontos de sangue na casa do casal, como é o caso do sofá e da cortina. Outro indício foi obtido com a câmera de monitoramento do condomínio, que mostra o banco reclinado, e a vítima na exata posição em que foi encontrada no período da noite”, explicou o delegado responsável pelas investigações, Herculano de Abreu. 

As imagens de câmeras de segurança

Imagens obtidas pela Polícia Civil e repassadas à Banda B contrariam o depoimento concedido por Adair, já que ele informou aos investigadores que a esposa havia o deixado no mercado por volta das 15h de quarta-feira (31).

Corpo de Franciele aparece no banco do veículo, ao lado do marido – Foto: Divulgação/Polícia Civil

A polícia descobriu, porém, que o marido dela deixou o condomínio em que mora exatamente às 17h17, horário posterior ao que supostamente ele estaria fazendo compras. 

“Fizemos diversas diligências na madrugada do crime, mas a certeza só surgiu após diligências realizadas na quinta-feira [1º]. Tínhamos também informações de um risco iminente de fuga. Inclusive, nosso medo era que ele pudesse fugir do Brasil”, acrescentou o delegado.

No vídeo, é possível ver o banco do passageiro do veículo conduzido por Adair reclinado e o corpo da esposa ao lado. O registro foi feito enquanto ele saía do condomínio. Franciele foi encontrada morta na mesma posição em que foi vista saindo do imóvel.

Apesar da prisão, Adair nega ter envolvimento no assassinato da esposa. 

O seguro de vida

A Banda B apurou que a Polícia Civil investiga a existência de um seguro de vida no valor de R$ 1 milhão no nome do casal.




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