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Redação - Rádio Carol FM 87,9
Com Informações: Umuarama News
Por: João Victor Freitas Rodrigues
Na bomba de combustível, o valor a pagar era de R$ 261,98. Mas, no caixa, o pagamento estava em R$ 324,45
Um frentista de um posto de combustíveis de Curitiba foi preso no que pode ser a descoberta de um esquema. A ação aconteceu na segunda-feira (22), durante o abastecimento da viatura de uma equipe da Polícia Civil de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O motivo da prisão foi o valor do saldo na bomba, que era diferente do valor cobrado no caixa.
Conforme as informações do boletim de ocorrência, que a Banda B teve acesso, os policiais da RMC estavam em diligência e precisaram abastecer em um posto de Curitiba. Ao fim do abastecimento, eles perceberam que o valor era divergente.
Na bomba de combustível, o valor a pagar era de R$ 261,98. Mas, no caixa, o pagamento estava em R$ 324,45.
Ao questionarem o frentista, ele informou aos policiais que era normal e que aquele posto sempre cobra um valor adicional por se tratar da “prime”. Segundo o frentista, isso seria um acordo que o estabelecimento possui.
Ao entrarem em contato com o delegado Gabriel Fontana, responsável pela Delegacia de Rio Branco do Sul, os policiais descobriram que havia algo errado.
“A equipe estranhou a situação, entrou em contato com a divisão, com o setor responsável por abastecimento. Fui informado que não existe essa taxa adicional”, disse o delegado Gabriel Fontana.
Por conta disso, o frentista foi preso em flagrante por estelionato. Ele foi levado à Central de Flagrantes.
“Essa investigação vai ficar à cargo do distrito da área, por mais que tenha sido com a equipe de Rio Branco do Sul, foi só uma coincidência, pois foi a nossa equipe que abasteceu lá”.
Pelas contas dos policiais, essa tal taxa cobrada acrescia cerca de R$ 2 a mais no litro da gasolina. Conforme o delegado, isso gerou a desconfiança, pois nunca tinha visto algo do tipo.
“Chama a atenção no caso se é algo corriqueiro ou não, se esse acréscimo da taxa era realizado em todo e qualquer abastecimento da frota da Polícia Civil, da Polícia Militar, é algo a ser questionado”.