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Redação - Rádio Carol FM 87,9
Com Informações: Umuarama News
Por: João Victor Freitas Rodrigues
Operação Uncover cumpre mandados no Paraná e em Minas Gerais. 1.5 milhão de maços foram apreendidos.
Na manhã de hoje, 09, a Polícia Federal de Guaíra, em conjunto com GISECONT/DFAZ e com a Delegacia de Polícia Federal de Divinópolis/MG, deflagagrou a “Operação Uncover”, que desarticulou produção clandestina de cigarros em Minas Gerais.
Cerca de 50 Policiais Federais foram mobilizados, com apoio de servidores da Receita Federal. A operação cumpriu 6 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão preventiva nos Estados de Minas Gerais e Paraná, todos emitidos pela 1ª Vara Federal de Guaíra.
Consta nas investigações que o grupo criminoso recrutava cidadãos paraguaios para trabalharem em uma fábrica clandestina de cigarros no Brasil, através de contatos naquele país. A fábrica estava localizada em São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais. Os trabalhadores paraguaios eram levados através da fronteira entre o Paraná e o Paraguai até o local da planta industrial; lá, permaneciam sem comunicação com o exterior das dependências e morando em alojamentos precários.
Segundo a Polícia Federal, a capacidade estimada de produção é de 250 mil maços de cigarro por dia, totalizando milhões de reais de lucro, considerando o valor mínimo de maço de cigarro no Brasil, que é de cinco reais.
A operação apreendeu maquinários de linha de produção, caminhões usados no transporte, 50 toneladas de tabaco, insumos variados e 1.5 milhão de maços de cigarros embalados para venda. Ainda, na casa do principal investigado, a PF também apreendeu veículos e cerca de R$ 59 mil reais em espécie.
Diversas embalagens encotradas na fábrica são falsificações de marcas paraguaias. A importação dessas mercadorias para o Brasil é proibida por lei. Segundo a nota da Polícia Federal, “a comercialização desse tipo de produto, além de gerar elevado prejuízo aos cofres da União e dos Estados, na medida em que não há recolhimento dos tributos devidos, acarreta risco à saúde pública, posto que a fabricação ocorre sem fiscalização quanto ao atendimento de padrões mínimos de qualidade”.
O grupo de suspeitos é investigado por crimes contra as relações de consumo, redução à condição análoga à escravo e contrabando.