O deputado federal Matheus Laiola, do União Brasil, e três policiais civis agora enfrentam acusações de concussão, sequestro e cárcere privado. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (23) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), entidade responsável pela denúncia. Matheus Laiola ainda não foi intimado, de acordo com suas declarações.
Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), os incidentes ocorreram em fevereiro de 2019 e foram investigados no âmbito da Operação Mônaco, que se concentra na possível prática desses crimes na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba.
De acordo com o Gaeco, Laiola, que era delegado titular da unidade policial na época, e os três policiais civis teriam exigido R$ 50 mil do proprietário de uma rede de combustíveis para liberar um funcionário que havia sido indevidamente preso após uma abordagem policial no estabelecimento localizado em Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.
O funcionário foi preso sob suspeita, sem ordem judicial que justificasse a prisão, alegando possíveis irregularidades no estabelecimento. As investigações também indicam que o funcionário foi liberado após o pagamento de R$ 10 mil pelo dono do posto aos policiais. O processo está em andamento sob sigilo.
Ao ser contatado, o deputado Matheus Laiola, por meio de seus advogados, rejeitou veementemente as acusações. “No exercício de minha atividade como delegado de polícia, sempre atuei de forma estritamente legal e ética na defesa dos cidadãos e da causa animal. Estou surpreso com o recebimento da denúncia, que corre em segredo de justiça, e ainda não fui intimado. Tenho confiança de que a ausência de qualquer prática ilegal será esclarecida durante o processo”, afirmou.
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Redação - Rádio Carol FM 87,9
Com Informações: OBemDito
Por: João Victor Freitas Rodrigues