O Papa Francisco expressou, em seu testamento espiritual, o desejo de ter um sepultamento simples, sem honras excessivas. O pontífice argentino, de 88 anos, pediu que sua lápide traga apenas o nome “Franciscus”, sem títulos ou menções pomposas, refletindo o estilo de vida humilde que marcou todo o seu pontificado.

Segundo fontes do Vaticano, o desejo do Papa é ser enterrado em um local modesto, longe das tradições luxuosas reservadas a pontífices anteriores. A simplicidade do túmulo, segundo ele, é uma forma de reafirmar sua fé na vida eterna e de seguir o exemplo de Jesus Cristo, que viveu em humildade.

Francisco já vinha dando sinais desse tipo de escolha desde o início de seu papado, em 2013, quando dispensou muitos dos privilégios tradicionais, como o uso de vestes luxuosas e a residência nos apartamentos papais. Ele optou por viver na Casa Santa Marta, uma hospedaria simples dentro do Vaticano.

Essa decisão sobre o testamento final reforça a coerência entre o discurso e a prática do pontífice, conhecido por defender uma Igreja voltada aos pobres, aos excluídos e despojada de vaidades. Ainda não há uma data oficial sobre a publicação completa do testamento, mas o Vaticano confirmou a existência das diretrizes deixadas por Francisco.

A atitude do Papa deve influenciar também futuras decisões no Vaticano, especialmente sobre como tratar o legado de líderes religiosos com mais sobriedade e espiritualidade.