Clique aqui para entrar em nosso grupo do Whatsapp
Redação - Rádio Carol FM 87,9
Com Informações: OBemDito
Por: João Victor Freitas Rodrigues
Segundo ela, o pai era negro e exercia a profissão de padeiro, entre outras atividades
Uma moradora de Tangará da Serra, no Mato Grosso, está procurando o pai João Carlos Pedroso, que nasceu em Umuarama. Marlene Almeida, de 46 anos, é filha de João Carlos Pedroso, de 79 anos. Seus avós, Gabriel Nathan Pedroso e Ana Rosa Pedroso, moraram em Irati e Apucarana.
“Minha mãe era roceira. Eles se conheceram e se casaram aqui. Eles conviveram juntos por cinco anos. Ele bebia muito, por isso não deram certo. Um dia, minha mãe me pegou e meu irmão, o Marcos Paulo, e foi embora para Rondônia. Quando voltou, dois anos depois, ele já não estava mais aqui”, contou.
Segundo ela, o pai, que era negro, exercia a profissão de padeiro, entre outras atividades. “Minha mãe não gosta de falar dele, sempre falou muito pouco. Ela não queria que eu e meu irmão tivéssemos contato com ele, por isso, nós não temos o sobrenome dele”, disse.
Depois de voltar para Tangará da Serra, sua mãe, Perciliana de Almeida Pedroso, acabou se casando novamente e, pelo fato de o esposo ser muito ciumento, ela acabou se desfazendo de fotos antigas do casal. “Tenho apenas uma foto que sobrou daquelas de binóculo. Tentamos recuperar, mas não deu muito certo”, comenta.
Apesar da vontade de conhecer o pai desde pequena, somente agora Marlene decidiu buscar informações que possam levá-la até seu pai biológico. A bacharel em Direito, que coordena um polo de um Centro Educacional, tem quatro filhas: as gêmeas Ana Clara e Maria Eduarda, de 17 anos, e Luana e Vanessa, de 24 e 27 anos.
“Decidi procurar por ele para saber o outro lado da história. Imagino que para ele também não deve ter sido fácil. Não sabemos muito sobre ele nem sobre o que realmente aconteceu, por isso queremos encontrá-lo”, afirma.
Quem tiver informações que possam levar à localização de João Carlos Pedroso ou de parentes próximos dele pode entrar em contato com o telefone (65) 9622-2091 (WhatsApp) e falar com Marlene Almeida.